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sexta-feira, 11 de maio de 2012

EBD 7 - SARDES, A IGREJA MORTA


LIÇÃO 07 – SARDES, A IGREJA MORTA.
Para o dia 13/05/2012.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A IGREJA EM SARDES.
II – A IDENTIFICAÇÃO DO MISSIVISTA.
III – A DOENÇA E A MORTE DE UMA IGREJA.



Em tempo:  Estamos em Sardes e já li o texto de Apocalipse, várias vezes,  li alguns textos que possuo em minha modesta biblioteca e não vejo qualquer abertura fácil para o assunto. Falar de uma igreja morta, não é tarefa fácil, podemos cometer o erro de, com base em alguns elementos doutrinários, estabelecer juízo de valor sobre alguma igreja do nosso tempo. A lição proporciona algo que precisamos saber: JESUS se apresenta como aquele que tem os sete Espíritos de Deus, (Is.11:2)  assim, na sua plenitude ele acompanha desde o início do evangelho até hoje, as igrejas dentro do plano físico. Ele declara ter as sete estrelas, que representam todas as igrejas em qualquer lugar e tempo, Is.11:3, desta forma, muitos crentes tomam nas suas mãos, julgar o pastor a igreja ou o Ministério, como se Deus não visse, não ouvisse nem, falasse a sua igreja.
IIPd 3:16 Pedro diz que nas cartas de Paulo há pontos difíceis de entender. Há na verdade, textos que exigem um maior cuidado para interpreta-lo, é preciso analisa-lo a luz de toda informação bíblica a respeito do assunto, assim, considero Apoc. 3:2, "Confirma o restante que estava para morrer".

I – A IGREJA EM SARDES.
1.1 A cidade de Sardes.
Este primeiro ponto, trata da situação geo-política da cidade, sua importância e um reino próspero, Lídia, governado pelo rei Creso e mais tarde, anexado ao império medo-persa. Sardes  era a capital desse reino, de origem Hitita.

1.2 A igreja em Sardes.
O autor fala da probabilidade de Paulo ter fundado a igreja em Sardes e também da diversidade cultural proveniente de pessoas que ali se estabeleciam, certamente, pelas oportunidades de trabalho que ela podia oferecer. Lembremo-nos que Paulo encontrou discípulos de Cristo espalhados pela Asia, que com certeza, levaram de Jerusalém as boas lembranças dos milagres feitos pelo Senhor e por suas palavras. Não detinham o conhecimento doutrinário de algo que era ainda, uma grande novidade. Certamente em suas viagens missionárias, Paulo encontrou muitos, tendo-os ensinado com mais detalhes, acerca do Caminho, construindo, uma escola de obreiros, cujos detalhes não estão relatados em Atos dos Apóstolos. Assim, a presença de Paulo na Asia foi conclusiva para edificação de igrejas e tanto é que pediu a Timóteo que admoestasse certas pessoas a fim de que não ensinassem outra doutrina, ITm.1:3, Na segunda carta, mais referências a pessoas IITm 1:15-16. Não conhecemos também a dimensão da responsabilidade de Tito em Creta, não sendo pouca a tarefa, Paulo pede a Tito que estabelecesse Presbíteros em cada cidade, Tt 1:5, assim, deve ter ocorrido em toda Asia.


II – A IDENTIFICAÇÃO DO MISSIVISTA.
2.1-2 Aquele que tem os sete Espíritos de Deus.
Aquele que tem os sete Espíritos de Deus, ou seja, aquele que tem a plenitude do poder de Deus e as virtudes inerentes somente a ele, tais como: Onisciência, onipresença, onipotência, além das citadas em Isaias 11:2. Que ninguém ensine que Deus tem sete espíritos no sentido da divisão e do compartilhamento. Há um só Espírito, Ef. 4:4.
Aproveito para lembrar que a doutrina da trindade só tem fundamentação porque o Espírito de Deus, opera na igreja como Consolador, o outro Consolador, prometido por Jesus. O Espírito Santo como Consolador é a segunda pessoa da doutrina da Trindade.

2.3 A sete estrelas.
Basta o comentário da lição em que o autor descreve Jesus como aquele que tem o governo da igreja tanto a universal quanto a local e o descreve como “a cabeça da igreja” quando alguns pregam que ele é o cabeça da igreja que nesse termo o significa: o chefe ou líder.

III – A DOENÇA E A MORTE DE UMA IGREJA.
3.1-3 Perda de memória, desleixo e descaso.
Nessa parte, se concentra o núcleo dos problemas da igreja de Sardes, como um átomo.
Exatamente como um átomo. No centro, um pastor que deveria ter o cuidado de reger a igreja com a Palavra de Deus, estava tendo conhecimento por carta do Senhor que muitos estavam mortos e havia um restante que precisava de confirmação, ou seja: Belisca para ver se ele se mexe.
O ponto difícil já comentado no início, está em que não podemos exercer juízo de valor sobre qualquer igreja, principalmente no tocante a vida e morte, tanto dos crentes em particular como da igreja de um modo geral.
Lendo a Palavra de Deus, ela estabelece regras e limites às atividades da igreja. O maior sinal de vida de uma igreja é a presença sentida do Espírito de Deus manifestada através do amor, da unidade e principalmente da sua atuação.
Quando pregava na igreja sob a minha responsabilidade pastoral, ia para casa com a sensação de ter espancado os irmãos, quando tratava das parábolas de vida operante ou inoperante da igreja e do crente, como, a parábola da figueira estéril, do lavrador e das diversas horas de trabalho.
Há pastores e igrejas que precisam dar uma olhada se estão realmente vivas ou mortas: Igrejas que entra ano e sai ano, nasce um crente e morre outro, dá-se uma carta de mudança e recebe outra e assim, o tempo vai passando, sem qualquer produtividade para o Reino de Deus.
Já disse em algum lugar e volto a repetir que a riqueza é um bem para todos que a possue, todavia, quase que geralmente ela mata a fé, conduzindo o fiel ou a igreja para outros enfoques da vida.
Bíblia é Bíblia e não se discute. A verdade está nela contida e serve para todos nós.







Um comentário:

  1. Pastor Genivaldo que Deus a cada dia o abençoe com as abundantes riquezas de sua graça em Cristo Jesus nosso Senhor.

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