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quarta-feira, 25 de abril de 2012

DESCRENÇA NO USO DOS DONS. (Texto completo)

Não vou me deter muito neste comentário.
As pessoas sérias que tem profunda convicção daquilo que recebeu de Deus pelo seu Espírito, não deveriam ficar desanimados por conta do desprezo a que são alvos frequentes ou das críticas quando chamados de carnais ou crianças espirituais.

A descrença e a apatia decorrem de dois fatores:
1) Excessiva racionalização das coisas espirituais -  Há pessoas que vivem anos na igreja, leram a bíblia de capa a capa, inúmeras vezes,  fazendo desse bom hábito, uma maratona,  todavia, desprezam a essência da mesma. Os dons são a essência, o olor da Palavra de Deus. Estimular os crentes a que busquem com zelo o batismo com Espírito Santo é mostrar-lhes  que esta é a única porta de entrada para manifestação dos dons espirituais, ICo 12:1-11.  Deus pode excepcionalmente,  usar alguém para manifestar a sua vontade através de um sinal ligado a esses dons, são as exceções que só pertencem a ele; para nós, regras. Assim, esses leitores, tornam-se extremamente racionais, criticam tudo e a muita zombaria que se faz no mercado evangélico, banaliza a mais poderosa ferramenta de trabalho da igreja para alavancar o seu crescimento. Assim, está descrito em Atos dos Apóstolos.
É bom que se saiba que os cinco ministérios, descritos em Efésios 4:11-12, Apóstolos, profetas, pastores, doutores e evangelistas, não invalidam os dons espirituais, todavia, Deus dá esses dons ministeriais de forma completa, como disse Paulo, com demostração de poder para que o evangelho não se apóie apenas em palavras. ICo 2:1-5.

2) O mau uso dos dons.
Já testemunhamos pela imprensa, muitos casos até de morte, por conta de fanatismo religioso e alguns envolvendo o mau uso dos dons espirituais.
Normalmente, pessoas desprovidas de bom senso em relação as coisas espirituais, em tese, sempre abandonam os bons ensinamentos da Palavra de Deus e a igreja, fundando o seu próprio ministério. Já fui testemunha, inúmeras vezes, que quando ensinamos sobre o uso dos dons como o Apóstolo Paulo ensinou a igreja de Coríntios, os "insensatos" se levantam e por vezes tumultuam o ambiente da igreja, sob a alegação de que "o homem está impedindo a obra do Senhor"; esse "o homem" é sempre o pastor da igreja, quando oferece condições de ordem para uso e manifestação dos dons.
A alegação mais comum é a que dizem: "Quando Deus quer operar, não há quem impeça". Esquecem-se que Deus honra a sua igreja e o Espírito do Senhor, não daria duas orientações a igreja, uma pela palavra e outra pelos dons. A Palavra de Deus tem destaque maior na ordem do culto.
Outra questão é a meninice, praticamente inevitável nos rudimentos da vida cristã. 
Quer seja um despertamento na igreja ou um avivamento, carece sempre do apoio bíblico sob pena de não se sustentar por longo tempo e criar fanatismos.
Mau uso dos dons, principalmente os de línguas e profecias, quando prevalecem o emocionalismo.

Essas duas questões racionalismo cristão e o mau uso dos dons, tem afastado muita gente de dedicar-se a receber aquilo que é o ornamento da igreja, o ornamento da noiva de Cristo.

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