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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

AGROTÓXICO. MATA-ME PORQUE TE DEVORO.

O Jornal Nacional fez uma série de reportagens sobre o uso de agrotóxicos nas lavouras do nosso país; ouvi a reportagem do dia 07/12; reproduzo alguns pontos para fazer alguma observação a respeito:
1)   O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo.
2)   O alerta foi dado pelo pesquisador da Universidade Federal de Mato Grosso, Dr. Wanderlei Pignati.
3) Lucas do Rio verde é um dos cinco maiores produtores agrícolas de Mato Grosso e um grande consumidor de agrotóxicos: Em 2010,  mais de cinco milhões de litros foram despejados nas lavouras.
4)   Os lençóis freáticos apresentaram contaminação.
5)   Dos 12 poços da região urbana avaliados, 83% continham resíduos de produtos químicos.
6)   Exame feito no leite materno constatou a presença de pelo menos um tipo de agrotóxico, para surpresa da mãe.
 7) O que me deixou surpreso e indignado: “Na avaliação da Secretaria Municipal de Saúde, não há risco para a população. Os resíduos encontrados estão dentro do permitido pela legislação e estão próprios para consumo humano”, disse pascoal de Oliveira Júnior, secretário da saúde”.

 A qual legislação ele se refere, por onde passou e tendo passado, ouviu-se a opinião de quem pesquisa, de quem realmente entende do problema? A lei é fria e não tem sentimentos.

 Não é a primeira vez que ouço representantes dos governos, falarem nesse tom. A resposta para eles, são os hospitais cada vez mais concorridos, diante das inúmeras moléstias, entre elas, doenças no sistema nervoso central e o câncer, levando o país a investir uma fortuna nessa área e que poderiam ser alocadas na educação, segurança pública e outros ministérios. Será que o secretário se alimenta desses produtos ou prefere os naturais, produzidos sem agrotóxicos, que certamente cabem no seu bolso menos no bolso de pelo menos 80% dos brasileiros? Pimenta nos olhos dos outros é o que? Refresco. Outra afirmação não menos cáustica é esta: A indústria de defensivos agrícolas tem uma explicação: Um país tropical tem a possibilidade de produzir duas safras dentro de um ano calendário, coisa que os países que têm inverno rigoroso não têm. Mas se eu faço duas safras ou até três safras irrigadas, eu não consigo eliminar a existência de pragas e ervas daninhas e aí, o nosso consumo é maior”, afirmou Eduardo Daher, diretor executivo da Andef.
 Temos no pais, grandes pesquisadores nessa área e seria bom ouvi-los a não ser que um interesse maior feche as possibilidades.
 Parabéns ao Jornal Nacional.

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