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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

EBD - OLHANDO OS PÉS DOS ALUNOS.

OLHANDO OS PÉS DOS ALUNOS.

Na lição de número 10 falei sobre o fato dos professores das escolas dominicais, em sua grande maioria, não olhar os pés dos alunos e nesta oportunidade, explico o real sentido.

Desde o início da minha fé, sempre frequentei assiduamente a Escola Bíblica Dominical e como pastor, sempre me preocupei em saber por que razão, a frequência é na maioria das igrejas, baixa e tendo percebido diversas falhas, tentarei coloca-las em ordem para que seja útil e alvo de debate por todos que amam a EBD.
COMEÇANDO PELA IGREJA.
1) Nunca consegui entender como colocar de 7 a 10 grupos ou classes,  dentro um templo ou salão com área útil de no máximo 200 m2 e a maioria, giram em torno de 70m2 a  100 m2. A falta de conforto e a barulheira, dá nos nervos e provocam a desatenção dos alunos. Imaginem aquele professor com uma dicção não muito boa e um volume de voz quase inaudível. Quando não há investimentos nessa área, compromete-se a qualidade e o crescimento.
2) Na maioria das igrejas principalmente enquanto salões, não há espaço e lugar próprio para as crianças. Já vi em alguns lugares, crianças mal instaladas no corredor da igreja e até próximos a sanitários. Na falta de espaço, a criatividade é fundamental:  Por que a escola dominical para crianças, precisam ser no mesmo horário dos adultos? Ou remaneje-se duas ou mais classes que não tenham compromisso em conduzir as crianças para igreja.
CORPO DOCENTE.
1) Professor que não gosta de aprender, não deve ensinar. O meu pensamento se fecha em torno da igreja a que pertenço. As assembleias de Deus, sempre tem nos chamados "templo sede", escola para professores e quer seja aí ou nas congregações, os cultos de ensinamento que contribuem para o crescimento espiritual do professor e demais membros da igreja; por vezes não é assistido. Ainda temos:  Escolas Bíblicas anuais, Seminários e outras reuniões de caráter preparatório, sem falar na grande contribuição dada pelas escolas teológicas e as boas literaturas, excluindo-se dessas boas literaturas, as colchas de retalho e os plágios. Outra questão observada é a falta de amor do professor para com a sua classe. Não visitando, não orando pela classe e não acompanhando os passos dos seus alunos, enfraquecendo o vínculo necessário a manutenção de presença e crescimento.
CORPO DICENTE.
As causas da quebra de frequência e as constantes reclamações nas ED são pela ordem: Falta de preparo do professor e a desarmonia com os horários. Há lugares em que não se tem respeito com o horário do início e término da escola, prejudicando principalmente as mães de família que precisam voltar para casa e cuidar da família. Particularmente, sempre mantive uma escola dominical começando às 9:00 e terminando às 10:30.
SERVIR E NÃO SER SERVIDO.
A impressão que sempre tive a partir das minhas preocupações com o crescimento ou falta dele em relação as escolas dominicais, é que muitos professores, cobram a presença dos alunos, querem tê-los diante dos olhos, querem ostentar vaidosamente que a sua classe é maior que as outras, querem ser servidos e não se lembram dos ensinamentos de Jesus: Eu vim para servir e não para ser servido Mt. 20:28.  Não oram pelos seus alunos, não os visitam nas enfermidades e nas ausências prolongadas e há os que lançam em rosto as ausências sem se preocuparem com suas causas como: saúde, motivação e excesso de trabalho entre outras.
NÃO OLHAM OS PÉS DOS ALUNOS.
A lição de nº 10 sobre a atuação social da igreja, ricamente comentada pelo Pastor Antonio Gilberto, despertou-me a manifestar meu sentimento em relação a esta questão, tendo como base, a Escola Dominical. O papel do professor é importante pelas razões a seguir:
1)    Na Escola Dominical, o pastor divide a responsabilidade de acompanhar os membros da igreja, com os professores.
2)    É a única reunião da igreja em que se estabelece uma interação sentida, uma proximidade entre os lideres e os liderados com grupos menores.
3)    É A melhor reunião, para um líder ou professor de escola dominical, avaliar o estado dos alunos, principalmente as crianças.
4)    Não basta apenas pedir e cobrar; é preciso dar, carinho, atenção e cobrir as necessidades.
5)    Sobre isso, temos dois pontos importantes:  De um lado, o pastor que acha que sua igreja não tem problemas sociais simplesmente porque, não atenta para os necessitados e por outro lado, o aluno ou a família deste, que morre de vergonha de ver sua vida exposta aos demais membros da igreja. De fato, ninguém merece.
Finalmente, este meu questionamento varia de acordo com o lugar e o nível social do povo, não se tratando de regra geral, cabendo a cada pastor e cada professor cuidar do rebanho a si confiados e cuidar bem pois um dia, seremos cobrados.

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