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terça-feira, 28 de junho de 2011

O PASTOR E SUAS PREFERÊNCIAS

Não há pessoa mais visada que o pastor; todos querem saber para que time torce, se escorrega para algum tipo de bebida acoolica, se tem preferências na área da sexualidade, as roupas que veste, se paga suas contas em dia, se é um bom pai, se trata cavalheirescamente sua esposa como trata as irmãs na igreja; todos o examinam detidamente para formar opinião se é ou não um homem de Deus.
Não há oficio que exija mais cuidados que o ofício pastoral. O pastor deve ter consciência que lida com pessoas que detém as mais diversas opiniões acerca das coisas comuns da vida, que lida com suas almas, que auxilia na salvação delas, promovendo o bem estar social e espiritual. Deixar de emitir opinião de forma pública sobre determinados assuntos, não é estar escondido em si próprio, mas, inteligentemente, não provocar o ânimo de determinados grupos dentro ou fora da igreja cujas opiniões divergem de forma natural, salvo, em questões de defesa da fé. O capítulo 14 da carta de Paulo dirigida aos Romanos, trata da tolerância para com os fracos na fé e não parece ser muito bem observado por nós. Quanto mais lemos a Bíblia e amadurecemos, mais ampliamos as fronteiras do nosso entendimento e experiências. Conduzir pessoas ao caminho da santificação é extremamente penoso porém, ladeira abaixo, já dizem que todo santo ajuda. A minha recomendação aos milhares de pastores  é que procurem preservar sua imagem como homem de Deus, em assuntos  que causem demasiada polêmica, guarde-os para orientação ao pé do ouvido de quem o procurar e mesmo assim, todo cuidado é pouco pois sempre há os que procuram o pastor, não para conseguir esclarecimentos sobre determinada matéria mas sim, para provoca-lo e depois sair deturpando as coisas, causando animosidade no seio da igreja.

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