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sábado, 4 de junho de 2011

A MARCHA DAS VADIAS

Não estou inventando o título. Assim está publicado na página da UOL para colaboração com a Folha de São Paulo e disponibilizado a todos os assinantes UOL. Conforme publicado, a organização do evento prevê uma movimentação de 6.000 pessoas que acessam o Facebook da organização. Reproduzi abaixo, texto  com fidelidade, para que todos entendam o sentido do movimento. Concordo que a liberdade da fala, tem levado muitos a pronunciarem ofensas de forma generalizada. Há uma questão que considero grave, é a maneira como algumas mulheres tem usado a rua como vitrina para inocentemente, desfilar com trajes semelhantes aquelas que comercializam o seu corpo e não adianta achar ruim, serão sempre alvo de piadas e algumas de muito mal gosto. Leiam abaixo, um projeto de lei do deputado petista, Orlando Fantazzini sobre exposição de nudez e que não tem qualquer conotação machista. O que quero considerar aqui, são alguns pontos que considero importantes:
1) Os gays querem garantias legais para agir com total liberdade, sem serem incomodados e agora, mais um grupo se levanta e pede os mesmos direitos. Logo, algum deputado vai apresentar projeto de lei, com vistas a criminalizar homofobicamente quem pretender cortejar uma mulher pelo simples fato de estar circulando com minusculos trajes.
2)   Daqui a pouco, algum outro grupo vai se levantar e pedir proteção para praticar sexo em locais públicos. Exagero? O que significa ofensa a moral pública? Para esta sociedade, nada, nada mesmo.
3) Veja abaixo, o sentido dado pelo próprio grupo a palavra inglesa "Slut" uma mulher que tenha amor a si próprio, a família e a sociedade, jamais se cobriria com essa bandeira.
Finalmente, chamo a atenção das autoridades e de tantos quanto lerem este artigo que a nossa sociedade se encaminha para o total descaso aos mais elementares valores da verdadeira civilidade e respeito as famílias.
Bem disse Jesus em Mt 24:38-39  "Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao diluvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na Arca e não o perceberam até que veio o diluvio".

Pergunto se o projeto abaixo tem conotação machista ou é uma forma de proteger nossas mulheres do assédio de turistas que pensam que todas as brasileiras são disponíveis?

Projeto proíbe propaganda de turismo com mulher nua ou em traje sumário

12/12/2003 - 18h08
Brasília, 12/12/2003 (Agência Brasil - ABr) - A veiculação de imagens de mulheres nuas ou em trajes sumários em propaganda de turismo poderá ser proibida. É o que determina Projeto de Lei do deputado Orlando Fantazzini (PT- SP), aprovado pela Comissão de Turismo e Desporto. A proposta exclui da proibição às mulheres indígenas em seus costumes rituais.
Segundo Fantazzini, a estratégia de utilizar a imagem de mulheres semi-nuas como atrativo para a divulgação do turismo brasileiro é inoportuna. "Esse caminho contribui para a manutenção do estereótipo de mulher-objeto, etapa vencida nas sociedades mais desenvolvidas. Além disso, reforça a indesejável associação do Brasil como um destino caracterizado, apenas, pela profusão de mulheres sempre nuas e disponíveis," enfatizou.
A comissão acatou parecer favorável à matéria apresentado pelo relator, deputado João Mendes de Jesus (PSL-RJ), e rejeitou substitutivo introduzido pela Comissão de Seguridade Social. Esse substitutivo definia como contravenção penal a veiculação de imagens de mulheres nuas ou com trajes sumários em propaganda de turismo. O projeto foi encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça e de Redação.
FRASE:
HÁ DUAS COISAS MUITO PERIGOSAS QUANDO EM PODER DO HOMEM: UM MICROFONE E UM CONTROLE REMOTO.

 
Copiei o presente  texto  na íntegra da página da UOL pois foi disponibilizado aos assinantes;  para que se entenda o motivo da movimentação.
De acordo com uma das organizadora do evento em São Paulo, Madô Lopez, a página da marcha no Facebook, tinha até este sábado mais de 6.000 pessoas confirmadas. A manifestação também está marcada para acontecer em Belo Horizonte (MG) no dia 18, na praça da rodoviária. Segundo ela, a ideia de fazer a marcha surgiu porque considera que o Brasil ainda é um país muito machista.

"Não é culpa dos nossos vestidos, salto alto, regatas, saias e afins que todos os dias mulheres são desrespeitadas e agredidas sexualmente, isso é culpa do machismo ainda muito presente na nossa sociedade. As mulheres do mundo estão se unindo!", diz a apresentação do evento no site.

No seu blog, Lopez diz já ter sido insultada pelas roupas que estava vestindo. Segundo ela, foram muitas as vezes que ouviu cantadas e gracinhas de homens na rua.

"Chega de sermos recriminadas e discriminadas nas ruas porque usamos saias, leggings, regatas, vestidos justos, chega de sermos reprimidas e intimidadas porque somos mulheres, porque somos femininas e porque queremos nos sentir sensuais, bora pras ruas mulherada!"

No site oficial da Slut Walk, a organização diz que historicamente o termo slut (puta, vagabunda ou vadia, em português) tem conotação negativa e se tornou ferramenta de acusação grave de caráter.

"Somos um movimento exigindo que nossas vozes sejam ouvidas. Estamos aqui para exigir mudanças (...) Queremos sentir que seremos respeitadas e protegidas", diz o site

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