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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

IGREJAS EVANGÉLICAS E A POLÍTICA

Gostaria de definir com um curto texto, se for possível, como vejo nossas igrejas diante do mundo político. Para mim, há dois tipos de política definidas e praticadas no mundo:
1) Política é a arte ou ciência de governar (Michaelis). Nesse sentido a política é pura, isenta de manobras radicais para perpetuação do poder, é a técnica que permite controlar o sistema que envolve coisas e pessoas.
2) Política é a arte de manipular para defender os interesses pessoais a qualquer custo, para quem tem fome de poder, glória humana ou simplesmente vantagem pecuniária, no popular, pé de meia.
Ruim é quando as duas se misturam.
Somos políticos em tudo em cuidar da nossa casa e dos nossos negócios, até para ser síndico de prédio, precisa ser político e para ser pastor, em dados momentos, precisamos ser políticos. O que não pode e não devemos praticar são as manobras sujas para perpetuar o poder nem para entrar nele ou ainda desprezar o bem comum.
Israel foi um estado teocrático até o dia em que cansou e disse: "Queremos um rei". ISm 8ss. O Senhor disse a Samuel: Eles não rejeitaram a ti mas a mim. Diga-lhes quanto custa um rei. De nada adiantou porque queriam mesmo um rei e tiveram muitos. Deus que só tinha preocupação com o sacerdote e com o profeta, passou também a se preocupar com o rei, uns bons outros maus. Quando lemos a estória de Acabe e a propriedade de Nabote (IRs 21)  próxima ao muro do palácio tiramos grandes ensinamentos. Acabe, casado com Jezabel conta com a astucia e maldade da mulher para por as mãos na propriedade de Nabote. Isso mostra o lado podre da política, o jogo do poder, praticado em paises socialistas, comunistas, democratas, parece que ninguém escapa porque o mal está dentro do homem.
No tocante a isso tudo, a igreja como instituição deve se manter alheia, Jesus não a criou para se emporcalhar nessa confusa onda de jogo bruto, salve-se quem puder. Bom seria não receber ninguém, mas eles vem a nós porque sabem o que somos e representamos e o fato de os recebermos, não significa apoio, todos sabemos disso, recebemos qualquer autoridade por educação. O que também a igreja não pode fazer é alienar os seus com a idéia de pecado, quando somos seres sociais e temos responsabilidades pelos destinos do nosso país, todavia, nunca ocupamos o púlpito para ensinar a arte da política e sim a arte de viver com dignidade,  respeito e obediência a Deus (nesse sentido, contribuimos muito para que a nação desfrute de paz) pois como cidadãos dos céus, temos compromissos com Deus e como desta terra, temos compromissos com os homens. Podemos dizer que o mundo está polarizado. De um lado, os que querem mudar aquilo que Deus criou, o que é desde o principio, a verdade moral ensinada pela bíblia sagrada, se pudessem, incinerariam todas as bíblias do mundo, somente assim quem sabe, poderiam considerar-se verdadeiros. Abaixo todas as instituições,  principalmente o casamento e a família. Nesse sentido, fazem apologia de idéias destituidas do amor de Deus, transformando  a verdade em mentira. Vejam só; alguns programas de televisão com suas novelas e pretextos culturais, querem fazer valer a idéia da reencarnação, vidas passadas, regressão e muito mais, que a relação hetero-sexual já é coisa do passado e no entanto, quando nos calamos, essas são as únicas verdades existentes e as próximas gerações  receberão tudo isto como normal. Querem amordaçar a igreja e execrar a Bíblia Sagrada, único livro, palavra de Deus, que pode dizer quem vai experimentar o céu e quem não vai. Jesus deixou muito claro os seus ensinamentos e a sentença não dormita.
Para fechar. Dá para perceber que não há muito por fazer quando o povo quer um governante que lhes prometa o paraiso. Temos grande poder de decisão pelo voto, o que falta é a construção de uma consciência politizada, responsável. Contribuir  para construção dessa consciência é contribuir para uma pátria livre e forte.  Escolham o presidente mas, tenham cuidado na escolha dos que vão legislar em Brasilia, deputados e senadores, há os que querem transformar o Brasil num matadouro pelo aborto ou institucionalizar a imoralidade. Os pastores precisam além de orar, orientar os membros, sem contudo mergulhar na política partidária, não podemos nos esquecer que mesmo em nosso meio, hoje, pela quantidade, temos todo tipo de ovelhas, alguns há, que são inimigos da cruz de Cristo Fl.3:18. Seja lá como for, o povo de Deus está dormindo em berço esplêndido e precisa de umas sacudidas.

3 comentários:

  1. Olha... eu concordo em gênero, número e grau. Fico sem me conformar quando vejo uma tele novela tratar como heróis os infiéis, os ladrões e perversos.

    Hoje eles tratam a infidelidade conjugal como coisa normal. E amanhã... o que será? A pedofilia?

    Abraço, Pr. Continue postando!

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  3. A FUNÇÃO DA IGREJA É PREGAR A PALAVRA DE DEUS PARA TODOS PECADORES(INCRÉDULOS, ATEUS,PROSTITUTAS, GAYS, LÁSBICAS)ETC. E JAMAIS SE ENVOLVER COM POLÍTICA. É QUE MUDARAM TUDO. NÃO ESTÃO FAZENDO COMO JESUS ENSINOU" IDE A TODO MUNDO E PREGAI O EVANGELHO A TODA CRIATURA"....DOS POLÍTICOS TODOS TEM ACIMA DE TUDO APENAS INTERESSE PRÓPRIO E ZELAM PRIMEIRAMENTE PELO SEU BEM ESTÁ E DOS SEUS FAMILIARES. TODOS SÃO IGUAIS EM MAIS OU MENOS GRAU. COMO VIVEMOS EM UMA DEMOCRACIA TOMO A LIBERDADE DE EXPRESSAR O MEU COMENTÁRIO E RESPEITO OS DEMAIS. JESUS SIM ESSE É VERDADEIRO E FIEL O RESTO É ............DE SE PENSAR.

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